Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

Quase 35% do estado do Paraná é coberto por florestas naturais e plantadas. Considerando apenas as áreas com vegetação natural, o total é de 5,8 milhões de hectares, o equivalente a 29% do território. Um estudo minucioso realizado nas florestas paranaenses identificou 587 espécies de plantas, sendo 19 pertencentes à lista de ameaçadas de extinção.

Desse total, 567 espécies têm porte arbóreo (árvores e palmeiras), pertencentes a 265 gêneros e 86 famílias botânicas. Os dados fazem parte do Inventário Florestal Nacional (IFN), levantamento realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), do Ministério do Meio Ambiente.

Os resultados do Paraná foram lançados nesta segunda-feira (19), em evento no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Participaram representantes do SFB, das secretarias de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), da Agricultura e Abastecimento (Seab) e do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG). Também participaram integrantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Embrapa Florestas e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O levantamento foi realizado em parceria com a Sema e a Seab e contou com recursos financeiros do governo estadual e do projeto Global Environment Facility (GEF), administrado pela FAO.

O IFN fez o levantamento dos recursos florestais no estado e os resultados devem servir como base para o planejamento e a elaboração de políticas públicas voltadas para conservação e uso sustentável das florestas. De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Carlos Bonetti, a pesquisa traz grande contribuição para os órgãos ambientais do Estado, principalmente para orientar a definição de áreas prioritárias para conservação e recuperação de ecossistemas degradados.

“O governo do estado a partir de agora pode planejar políticas concretas em cima desses dados levantados. É uma ferramenta muito importante de planejamento que estamos entregando para os futuros gestores”, afirmou o secretário.

Para a coordenadora de Biodiversidade e Florestas da Sema, Sueli Naomi Ota, os dados servem também para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovação nas mais diversas áreas do conhecimento. “Com esse diagnóstico florestal, surge uma nova perspectiva para o Paraná, pois, além da área florestal diretamente relacionada ao inventário, estas informações propiciam material para desenvolver o conhecimento sobre toda a biodiversidade do estado”, avaliou.

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