A presença e a quantidade de pequenos produtores e comunidades são enormes no Brasil, tanto na Amazônia quanto em outros biomas, e trazê-los para dentro do sistema FSC é importante para aumentar as áreas certificadas no país e a oferta de produtos florestais certificados, além de agregar valor social e ambiental e contribuir com a diversificação dos meios de vida.
A certificação FSC é viável para esses produtores e é importante ressaltar que há um padrão nacional voltado para a certificação de manejo florestal FSC em áreas menores e sob manejo de baixa intensidade, chamado SLIMF.
SLIMF
A sigla SLIMF significa em inglês Small or Low-Intensity Managed Forest, o que em português pode ser traduzido como “Floresta de Pequena Escala ou de Manejo de Baixa Intensidade”. Os critérios para ser classificado como SLIMF ou pequeno produtor no sistema FSC variam internacionalmente.
No Brasil, atualmente a regra para ser considerado SLIMF é:
Uma possibilidade que, muitas vezes, facilita e torna a certificação ainda mais acessível para os SLIMF, é o esquema de certificação em grupo.
Certificação em grupo
A certificação em grupo é uma alternativa para que comunidades e proprietários de pequenas áreas de manejo florestal se reúnam e, juntos, apliquem um único processo de certificação.
Nesse esquema, o custo de certificação é dividido entre os integrantes, o que traz o potencial de reduzir gastos para cada produtor. Da mesma forma, a responsabilidade pela manutenção do certificado também é compartilhada, e, por isso, é importante que haja o engajamento e a participação de todos os membros.