Responsável por certificações que envolvem toda a cadeia de extração e transformação de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, o FSC surgiu depois da Eco-92, em meio a crescente atenção global ao meio ambiente. Seu objetivo era – e ainda é – difundir o uso racional das florestas, garantindo suas existências no futuro. Para isso, foi criado um conjunto de regras reconhecidas internacionalmente, chamadas Princípios e Critérios, que conciliam as salvaguardas ecológicas com os benefícios sociais e a viabilidade econômica dessas atividades. Por meio da sua logomarca, o FSC reconhece produtos provenientes de cadeias produtivas responsáveis, possibilitando ao consumidor fazer escolhas conscientes de compra.
FSC Brasil
No Brasil, o FSC foi oficialmente estabelecido em 2002, mas as primeiras florestas certificadas brasileiras são dos anos 1990. As áreas certificadas de manejo comunitário, concessões públicas e empresariais da Amazônia, bem como de plantações florestais no país inteiro, fornecem matéria-prima para diversos setores da economia, como construção civil, papel e celulose, embalagens, alimentos e cosméticos. E seus produtos finais estão muito presentes no nosso dia a dia, em livros, móveis, pisos, roupas, utensílios domésticos e brinquedos, instrumentos musicais, comida e produtos de beleza, por exemplo.
Princípios & Critérios
Os Princípios e Critérios são os mesmos ao redor do mundo e aplicáveis a todas as florestas, sejam elas temperadas, tropicais, boreais, naturais ou plantadas.
Políticas e Padrões
O quadro normativo do FSC compreende um grande número de políticas, padrões, normas e diretivas, entre outros documentos, que governam as nossas atividades e garantem credibilidade.
Padrões Nacionais
O FSC incentiva o desenvolvimento de padrões nacionais ou regionais de manejo florestal que interpretem os Princípios e Critérios internacionais em indicadores que levem em consideração o contexto local.