Na última quarta-feira, 30 de setembro, o grupo SR4 Soluções - Grupo de Florestas I obteve uma das mais importantes certificações florestais do mundo, a Certificação FSC (FSC-C156864). Essa certificação garante o manejo florestal responsável e possibilita que os produtores certificados comercializem a madeira produzida com maior valor agregado, resultando em benefícios para toda a cadeia produtiva.

O grupo é composto por 9 integrantes que manejam 28 fazendas distribuídas pelos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que juntas somam 7.064,42 ha de floresta certificada, sendo quase 4,5 mil ha de área de plantio e pouco mais de 2,6 mil ha de área de conservação e se destaca por ter se criado de forma independente, sem uma grande empresa fomentando e arcando com os custos da certificação, o que ficou por conta de cada integrante.

Segundo André Silveira Rosa, Idealizador e Sócio Proprietário da SR4 Soluções, empresa de consultoria especializada em Certificação Florestal e responsável pela administração do grupo, a formação do grupo surgiu da demanda de madeira certificada por pequenas empresas, principalmente, para as indústrias madeireiras, as quais geralmente não têm acesso a madeira certificada de grandes produtores. “O objetivo destas florestas certificadas é atender as empresas madeireiras de pequeno e médio porte com cadeia de custódia FSC. Então, iniciamos este processo com o grupo, pois, por meio dele, o pequeno produtor florestal consegue ter acesso a certificação e enxergar a viabilidade de certificar suas florestas”, completa André.

O processo foi conduzido pela SR4, que entrou com sua experiência em certificação florestal e atuou como parceira do grupo para viabilizar a certificação, além de ser responsável, em conjunto com cada integrante, pelo manejo responsável das florestas, respeitando as particularidades de cada região, cultura e empreendimento.

Para a SR4, a principal vantagem de um empreendimento fazer parte de um grupo é a possibilidade de ter uma floresta certificada por um preço reduzido. Como os pequenos produtores têm áreas pequenas, eles não conseguem ter acesso a certificação por conta do custo total do processo, o qual inclui auditorias, taxas, consultoria e etc. Então, esse custo é diluído ao longo do processo de certificação.

“Nós acreditamos que a certificação vai muito além de um selo, ela melhora a gestão, os controles e os monitoramentos ambientais, sociais e operacionais da empresa e do produtor, o qual passa a enxergar e manejar a floresta de uma forma tecnicamente mais adequada, tomando todos os cuidados necessários a questão ambiental, social, trabalhista e fundiária”, finaliza André Silveira Rosa.