Criar pontes entre as florestas e os grandes centros urbanos. Revelar o quanto já estamos próximos – ou ligados – mesmo estando longe. Esse é o principal objetivo da campanha A Floresta que me Habita, do FSC Brasil, que chega neste ano em sua segunda edição, trazendo as temáticas da arte, design e maior integração da natureza nos ambientes urbanos para o centro do debate sobre a importância do manejo florestal responsável.
Com a segunda maior cobertura de florestas do mundo, o Brasil avança na sustentabilidade de suas cadeias produtivas. Nos últimos cinco anos, a área certificada, em hectares, no Brasil, cresceu mais de 40%, passando de 6.737.797 para 9.490.306. No mesmo período, o número de certificados de cadeia de custódia, que garantem a rastreabilidade dos produtos da floresta até o consumidor final, cresceu 27%, chegando a 1312.
“Sempre falamos muito de florestas pelo viés da biodiversidade, do equilíbrio climático e, principalmente, pelo seu papel fundamental para a vida na Terra. Esse é um caminho muito percorrido e que continuará sempre no foco dos nossos diálogos com a sociedade. Mas, com “A Floresta que me Habita”, criamos outros pontos de conexão, mostrando como esses ecossistemas estão presentes em nossa construção cultural e também nas novas tendências de remodelação urbana”, diz Elson Fernandes de Lima, Diretor Executivo do FSC Brasil.
Muitas vezes nem nos damos conta, mas a variedade de produtos florestais madeireiros e não madeireiros move diversos setores importantes da economia, como a indústria alimentícia, de papel e celulose, movelaria e a construção civil. Nessa última, inclusive, tem-se visto o uso cada vez maior – e mais nobre – da madeira. Além da beleza, fatores como a durabilidade, a sustentabilidade, o conforto e a boa acústica contribuem para apelo do material junto a uma nova geração de construtores e consumidores.
Na nova fase, a campanha A Floresta que me Habita desvenda a cadeia produtiva do lápis e da arquitetura em madeira. As florestas replantadas de pinus que viram lápis e a madeira recuperada que se transforma em pisos sustentáveis são histórias presentes nos dois novos vídeos divulgados. E os dois protagonistas escolhidos pelo FSC Brasil são artistas que representam essa conexão entre natureza, inspiração, arte e empreendimentos sustentáveis.
Flavio Madeira, fundador da Tetrus Madeira, tem 25 anos de experiência em pisos e revestimentos de madeira certificada, sendo uma das maiores autoridades brasileiras no assunto. A Tetrus é membro da AYA Partners e foi responsável pela aplicação dos pisos de madeira certificada FSC no empreendimento.
Giulia Fagundes, Ilustradora, designer e diretora de arte, foi convidada pela Forbes a fazer parte da Forbes Black, comunidade que reúne talentos afrodescendentes para promover equidade econômica, enriquecimento cultural e colaboração inspiradora. Foi reconhecida como Young Talent 2020 pelo Latin America Design Festival e é jurada do Brasil Design Award.
O FSC é hoje o selo verde florestal mais reconhecido do mundo, único a levar em consideração salvaguardas ambientais, econômicas e sociais. A certificação FSC tem como objetivo promover o manejo florestal responsável e difundir o uso racional das florestas. Para acessar a página da campanha, entre aqui.