Fonte: Ibá

Entre os compromissos assumidos até 2030 estão o incentivo à integração de culturas, florestas e pecuária, passando dos 2 milhões de hectares atuais para 5 milhões, o desmatamento ilegal zero e a restauração e reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas (naturais e plantadas).

Este pacto brasileiro com o meio ambiente direciona ainda mais os esforços para a ampliação e desenvolvimento do setor de árvores plantadas, confirmando a sua importância para garantir o suprimento de matéria-prima associada à economia de baixo carbono. Para que esta contribuição se torne ainda mais eficiente, é necessário o reconhecimento e incentivo aos produtos de base florestal, tanto por meio de políticas de estímulo ao consumo, quanto por ações de conscientização do consumidor final.

Com uma base 100% renovável, os produtos originários das florestas plantadas estão presentes no dia a dia das pessoas. Eles vão desde os mais evidentes, como papel, painéis de madeira, pisos laminados, móveis e embalagens até produtos de beleza, medicamentos, alimentos e roupas, passando pelo carvão vegetal para a produção do aço presente, por exemplo, em automóveis, ônibus, geladeira, fogão, utensílios domésticos, instrumentos hospitalares, computadores, produtos eletroeletrônicos, entre outros, alimentando também setores como as indústrias gráfica, química, têxtil e farmacêutica e a construção civil. Além disso, os estudos e as novas tecnologias permitirão, em um futuro breve, aproveitar 100% da madeira, fibras, folhas e subprodutos dos processos, possibilitando novos usos como a celulose nanofibrilar empregadas na indústria de embalagens e a nanocelulose cristalina, voltada para as próteses médicas.

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